sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cap. 4

cap 4 - Renato
 Cara, aquele coelho me apavorava. O jeito como ele olhava para a gente... Eu estava me sentindo um tonto com aquilo. Foi um alívio descobrir que a Isadora, o Nicolas e a Débora também achavam aquilo. Ainda assim, eu amava o local vermelho e preto. Tanta água, comida, aranhas e lojinhas... Sombrias.
Enquanto andávamos naquele lugar estranhamente sombrio, eu me sentia bem. Eu não sabia por qual razão ou motivo, mas nós qua...
Espera. O Nicolas não estava com essa blusa listrada. Nem a Isadora de vestido. Nem a Débora de saia, e... Desde quando eu estava de short?
-Caramba, quando é que eu coloquei uma minissaia?
-Acho que na mesma hora que eu coloquei uma blusa listrada – Respondeu o Nicolas. Eu a saia da Débora era curta, e a da Isadora pior ainda.
-VOCÊ tá de saia curta?!? Olha para esse vestido! Alguém pode doar mais pano para quem fez isso?!? Ahg. Cadê meu uni... Ei. Eu não tava de pulseira. Nem você e coroa. – Ela disse, olhando para mim.
-Fala sério. Noooossa. – Eu disse olhando para o Nicolas.
-O que foi?
-Talvez essa coroa giga mega maior que a do Renato. – Disse a Isadora
-Ah, Isa, fica quieta que eu não estou de... – Ele apalpou a cabeça. – É, eu estou.
-Bom, a Débora só está com brincos enormes.
-Eu achei eles bonitos. – Disse a Isadora.
-Bom, vamos ou não? – Perguntei.
-Não até eu achar quem colocou esse vestido tosco em mim.
-Não acho vossos trajes indignos, majestade. – Disse um... Duende? O que raios era aquele ser?
-Ei seu gnomo. Eu não sou alteza, e é bem indigno!
-Oh, o rei gostará de encontrar vocês quatro. Vamos.
-Vamos seguir esse cara? – Eu perguntei.
-Oh, senhor, é desnecessário. Fechem os olhos e orelhas, e não abram por dez segundos.
Eu respeitei a ordem, e quando abri os olhos, estávamos no castelo. Um homem enorme apareceu, com uma toga negra e cabelos desgrenhados.
-Olá, seguidores e filhas.
-OI?!? FILHAS?!? – A Isadora gritou
-Sim, queridas. Ah, vocês vieram de bônus, porque são seguidores?
-N-nã-não, senhor. – Me apressei em dizer.
-Ah, quem são vocês então, espiões inimigos?
-Pai! Não! São nossos amigos!
-Ah, amigos. Ok, vivam. Vocês devem se encontrar com seus outros amigos amanhã. Hoje, serão orientados, e dormirão aqui.
-Ceeerto. O quê raios está acontecendo?!? – Disse a Débora.
-Bom, é para isso que serve a orientação – Retrucou o grande homem. – E que roupas indecentes são essas, chis?
-Eu falei que eram indecentes – A Isadora disse para o que, aparentemente, era o tal do chi.
-Não reclame. Imagine se eles deixassem vocês de roupas indecentes e horríveis? – Eu disse a ela.
-Ei, não sou tão incompetente. – O chi disse, me dando uma cajadada na cabeça.
-Ei, não bata nele, nós podemos fazer isso. – Disse a Débora, dando um tapa no chi e em mim. – E, aliás, ele FEZ isso.
-Ok, vão dormir, nós os acordaremos em algumas horas para a orientação.




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