cap 2
--Vai
logo, Teddy bear!
Ah,. Que bom.
Denovo aquele nome.
Bom, muito prazer, meu nome é Mattew, mas você pode me
chamar de Teddy bear, isso só me fará ter extrema antipatia e te odiar para
todo o sempre, mais nada.
Tudo por culpa daquele papel idiota naquela
propaganda! “Você vai ganhar um bom cachê, e só tem que discutir de mentirinha
com um urso de pelúcia!” “Ora, vamos, não vai doer! Ele só vai te chamar de
Teddy bear, e você vai responder!”
Acontece que ninguém previu que, mesmo seis(!) anos
depois, ainda me chamariam de Teddy bear!
Mas, enfim, depois de fazer uma lista mental de quem
me insultou(Teddy bear é xingamento!) e praguejar mentalmente, eu percebi que
me chamaram, não apenas disseram Teddy bear por dizer.
-Já vou, calma!
-Calma nada, já faz uns 4 minutos que você tá aí,
parado na porta, com essa cara de besta, e vai se atrasar para o primeiro dia
de aula na nova escola!
-Certo pai, mais não me chame de Teddy bear.
-Ah, foi pra te irritar mesmo. E acho que funcionou!
Chegando na escola, começei a analisar o local. Aparentemente,
ele cairia a qualquer momento com qualquer esforço, deveria ter uns trezentos e
cinquenta anos... E uma menina. Não era só uma menina, lógico, mas uma no
centro de várias meninas e dois meninos. Ela era a menina popular, pensei.
Embora não parecesse exatamente assim. Era desleixada, ruiva, e usava
muito(MUITO) lápis preto. O grupo todo
aparentava a minha idade, um deles usava a blusa ao contrário, e três delas não
usavam uniforme. Uma das meninas era linda. Usava rabo-de cavalo, tinha cabelos
castanho-escuro, ondulados, e era
morena. Seus olhos também eram castanho-escuro. Percebi que eu a encarava,
então olhei para o outro lado.
Mas então eu vi o real grupo popular. Era uma loira
azeda, aparentemente “bonita”, mas não gosto desse estereotipo. Mas, numa visão
geral, da maioria dos seres humanos,ela era linda. Tinha cabelos dourados,
olhos verdes e o “corpo perfeito”, de forma que até o uniforme lhe caia bem.,
mesmo que largo na “cinturinha” dela.
Como sei que ela era a popular?
1.
O
nome dela era só o que eu ouvia.
2.
Ela
estava totalmente sercada por outros seres toscos.
3.
Quando
ela começou a andar, o pátio se abriu em dois, como em filmes, para ela passar,
e ela vinha em direção ao grupo da ruiva-de-muito-lápis.
Eu não sabia para quê, mas eu as encarei demais.
Virei-me para a lista de chamada.
Descobri que o nome da popular era Beatriz, e que a
morena se chamava Milena. Os outros eram Isadora, Renato, Nicolas, Analine,
Débora e Mariana, (Neste momento, eu comecei a AMAR listas de chamada com fotos
do lado.). Eu peguei a foto da Milena quando a achei. Não sei o que eu faria
com aquilo, mas foi instinto.
Virei-me novamente, e podia sentir o ódio entre a
Beatriz e a o grupo.
-Isadora, quem te deixou entrar nessa escola?
-Ah, Bia, me desculpe, ia perguntar a mesma coisa –
Respondeu a Isadora
-Isa, ignora. – Disse um garoto que, pela foto,
percebi que era o Renato. Ele tinha cabelos encaracolados, era alto, bem magro,
e tinha os dentes da frente grandes. Não enormes, mas maiores que os outros
dentes. Despertei com a discussão.
-Renato, deixa ela se revoltar. Você não quer almoçar
comigo, ou vir comigo no recreio?
-Não, obrigado. Vou estar com as meninase o Nick. – Um menino que era
moreno, tinha cabelos lisos e pretos, era magro e baixo se manisfestou:
-Nossa. Que patada.
A Isadora virou-se para o Renato.
-Já te disse que é óbvio que ela gosta de você?
-Huuuum... Hoje não. Mas umas duzentas mil vezes antes
das férias... E umas cem vezes durante o trailer quando fomos ver o filme no
cinema.
-Mas eu acho tão engraçada a cara dela quando você
recusa!
Nesa hora, ela virou-se para mim.
-Bom, você estava vendo, não foi MUITO legal a cara
dela?
-Foi – Respondi. – Você... Reparou que eu estava
olhando?
-Claro que sim! Na verdade, eu vi quando você se virou
para a lista para disfarçar que não estava nos assistindo. – Mas que seja,
vamos tirar nossas fotos.
-O quê?
-Não gostamos de... – O Nicolas ia falar mas se
interrompeu. – Acho que já fizeram isso para você, Milena.
Nessa hora, corei, e felizmente, eles estavam muito
ocupados com as fotos.
-Acho que devem ter achado tão feia que nem colaram –
Eu iria falar “Foi exatamente o contrário”, mas me controlei.
-Ah, e oi, sou a Isadora.
-Sou a Analine!
-Sou a Débora!
-Bárbara, me chame de Bá, ou Babi, tanto faz.
- Milena – ela disse, sorrindo
-Sou o Renato.
-Nicolas.
-Sou a Mariana!
-Prazer. Eu sou o Mattew. Se me reconhecerem, peço
encarecidamente que NÃO me chamem de Teddy bear.
-Ah, acabei de reconhecer. No terceiro ano, eu e o
Nicolas batizamos uma aranha em sua homenagem.
-Hum... Como eu respondo a isso? Obrigado? Acho que é.
Obrigado.
-Denada. – Disse o Nicolas. – DROGA!
-O que foi?
-Sala. 8. 0. 1.
- FALA SÉRIO! – A Isadora gritou.
Todos começaram a dizer “Nãããããããããão” e se mover em
câmera lenta.
-Gente, o que é que tem essa sala?!?
-Vamos ilustrar... – Começou a Débora
-Com uma história. – Prosseguiu o Renato.
-Isso é coisa desses doidos, ok? Não ligue se os
quatro coeçarem a completar as frases um do outro. – Disse a Milena
-Bom, um dia, decidiram que essa escola já tinha dado
o que tinha que dar. – Disse a Isadora.
-Um dia, foram no centro da nossa escola, a horta, e
decidiram demolir. – Disse o Nicolas.
-Então, quando começaram a bola de ferro gigante... –
Eles foram seguindo a mesma ordem: Débora, Renato, Isadora e Nicolas.
-E a bola
começou a girar...
-Apareceu um homem, dizendo que o estado não
autorizou.
-Mas era tarde demais. A bola tinha acertado uma sala.
-A empresa pagou uma multa, que não foi repassada para
os fundos da escola.
-Então, eles construíram uma ENORME janela, e com os cacos da janela de tamanho normal
anterior e um pouco de gesso...
-Refizeram o chão e uma sustentação para a janela
gigante!
-Nossa. Que horror. – Eu disse.
-Talvez seja pior ao vivo. – Disse a Bárbara, e fomos
andando.
Chegando lá, vi que eles amenizaram a situação. Acho que quando
construíram a janela, demoliram denovo e refizeram. A lousa era, basicamente,
composta desses cacos e... Teias?
Quando olharam aquilo, Nicolas e Isadora sorriram, e mostrarm para
Renato, que também sorriu.
-Quem quer desesperar a Biaaaaaaa?
-Eeeeeeeu! – Todos responderam. Então Isadora pegou uma aranha enorme e
colocou na minha carteira.
-Ei!
-Desculpe, você cometeu um erro de novatos, essa é a carteira da Bia.
-Ok, saindo.
Ela e o Nicolas começaram a limpar um ferimento na tarântula(Eu acho que
era uma) e a deixaram lá. Quando a Bia chegou, colocou sua mochila naquela
carteira e gritou.
-AAAAHH!!!! ARANHA! Aranha! EU SEI QUE É COISA DE VOCÊS! Tiiiiira!!
-Implore.
-NÃO!
-Ok, vamos deixar essa aranha machucada rastejando na sua mochi...
-Ok, eu IMPLORO! TIRA!
-Já que pediu com educação...
-Pode parar o vídeo, Nicolas. Vem aqui, aranha.
Nicolas editava algo no vídeo, quando Renato pegou a aranha e colocou na
câmera.
-O nome pode ser Lucas? Por favoooor...
-Pode.
-Também acho. Vou colocar na teia ao lado da minha carteira.
Então eles começaram a discutir a respeito de em que carteira a aranha
ficaria, e eu percebi que seia um looooongo ano, e seria extemamente cômico.
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